Virá um dia um homem
que, lançado sobre ti, tente despir-te
do teu luto de ignota,
- palavra minha, hoje tão nua, tão clara!
Um homem que te creia
sombra feita água de delgado murmúrio,
a ti, voz minha, água
de luz tão simples!
Juan Rámon Jimenez, Antologia Poética, José Bento (trad.), Relógio d'Água, 1992
belo poema. por vezes as simples palavras de Jimenez são desarmantes.
ResponderEliminarmuito delicado sem que para isso prescinda de ser exacto, foi a impressão que guardei.
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