quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ítaca, n.º2


Algumas considerações sobre como chegar a Ítaca

1. Dirija-se a uma das livrarias indicadas na lista escondida pelo link acima, tire a Ítaca da estante e/ou pilha de livros onde estiver (se não houver pilha de livros pergunte ao/à livreiro/a [lembre-se: se a livraria está na lista, a Ítaca tem de estar na livraria!]), avance resolutamente até ao balcão segurando firmemente Ítaca. Proceda à troca comercial com o/a livreiro/a: dê-lhe, na divisa que ele/a estiver disposto/a a aceitar (muito provavelmente o euro), o valor indicado no autocolante colado na contracapa e/ou escrito a lápis na folha de rosto do exemplar de Ítaca que escolheu para si. Se lhe for possível não aceitar o saco de plástico (ou papel) que o/a livreiro/a em seguida lhe tentará oferecer, seja amigo do ambiente: guarde Ítaca na sua mala, bolsa, bolso (depende do tamanho do bolso) ou mochila. 
2. O que acontece em seguida escapa ao âmbito destas instruções. 
3. Se seguiu estas instruções, saiba que acaba de comprar um objecto potencialmente perigoso, a um nível geral designado como livro mas mais especificamente denominado Ítaca. O que este objecto contém no seu interior e o que lhe poderá fazer, ninguém sabe. Os efeitos, depois de lido, variam de pessoa para pessoa e, regra geral, nunca são os mesmos a cada leitura.
Livros: nunca ficam sem bateria e estarão sempre à sua espera no ponto onde os deixar.

 Ítaca é um livro*. Mas é também um lugar.

*Poderá conter no seu interior vestígios de café, aparas de tabaco Amsterdamer, réstias de bolachinhas e um persistente cheiro a maçã e canela. De um modo geral, porém, é feita de ideias, textos & imagens.

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