sábado, 27 de novembro de 2010

Exactamente o limite da exterioridade

A imagem é uma coisa corporal, é o produto da acção dos corpos exteriores sobre o nosso próprio corpo, por intermédio dos sentidos e dos nervos. Como a matéria e a consciência se excluem mutuamente, a imagem por ser materialmente gravada numa parte do cérebro, não pode ser animada por consciência alguma. Ela é um objecto, a título idêntico aos dos objectos exteriores. Ela é exactamente o limite da exterioridade.
Jean-Paul Sartre, A Imaginação, Manuel João Gomes (trad.), Difel, 2002

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