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domingo, 4 de dezembro de 2011

5 a 7 de Dezembro

Um colóquio que revisita temas clássicos na literatura portuguesa, da Idade Média aos dias de hoje. O programa está aqui. Eu e o André lá estaremos, ele falará de literatura política da Restauração, eu de Agustina Bessa Luís, Eurípides e mais não sei quê.

domingo, 19 de junho de 2011

Porquê os Clássicos?



















Na próxima terça-feira, pelas 19:00, estaremos no Anfiteatro 2 da F.L.U.L. para falar um pouco sobre as traduções de Herbert publicadas neste número da Ítaca. Apareçam. Clicar para aumentar a imagem.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Jornada de Cultura Neo-helénica

No próximo dia 25 de Maio terá lugar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, no anfiteatro III, uma Jornada de Cultura Neo-helénica, que terá início pelas 10h00. A organização está a cargo do Centro de Estudos Clássicos. Será um dia dedicado à cultura helénica de hoje. De manhã decorrerão várias conferências sobre literatura neo-helénica e mais especificamente sobre poesia. Da parte da tarde, decorrerão ainda algumas conferências, um workshop de grego moderno e, para terminar o dia, será servido um buffet grego, com música a acompanhar.
Mais informações aqui. Escusado será dizer que estão todos convidados.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Oxford World Classics

A feira de livros da Oxford World Classics (que decorreu durante a semana passada junto à livraria da FLUL) aparentemente mantém-se esta semana. No decorrer da feira, cada exemplar desta colecção custa apenas três euros.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Entrega das Insígnias de Doutor «Honoris Causa»

A George Steiner, dia 26 de Novembro de 2009 às 15h00 no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa. George Steiner receberá as insígnias de doutor honoris causa por proposta da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e será apadrinhado na cerimónia pelo Professor José Pedro Serra (professor associado com agregação do Departamento de Estudos Clássicos da FLUL), que proferirá o elogio.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

FLUL

E hoje é o dia da minha sexta matrícula na FLUL. Ainda sou do tempo em que os anfiteatros se enchiam das sete às oito da tarde para ouvir o professor Arnaldo Espírito Santo ensinar Latim. Ainda sou do tempo em que os dicionários de Latim num sábado de manhã em fim de semestre eram uma enorme mancha cor-de-laranja a sair do metro, e eu a diluir-me no meio deles, com o meu dicionário cor-de-laranja, que com o avançar dos níveis passou de dicionário de Latim-Português para Latim-Francês (que cobre, tanto quanto possível, o Latim Medieval, coisa que o de português não faz). Os exames de Latim faziam-se num sábado de manhã, e havia sempre muito copianço no anfiteatro. (Era divertido.) Ainda sou de um tempo antes de Bolonha, o que implicou vantagens e desvantagens para a minha formação. Sou daqueles que começaram a estudar num curso (chamava-se Línguas e Literaturas Clássicas) e acabaram licenciados noutro, Estudos Clássicos.
Três anos de licenciatura, um ano a fazer cadeiras no DLR, um ano de mestrado em clássicas, basicamente o meu curriculum uitae. A minha história pessoal cresceu muito em torno desta espinha dorsal. Hoje é a minha sexta matrícula na FLUL.
Todos os anos há mudanças, mas dou-me conta de que a maior parte dos colegas que ingressou comigo também ainda lá estuda, alguns no seu departamento de origem, outros foram fazer um mestrado a outro departamento. Muitos colegas falam de eventualmente tirarem outro curso, que não em letras. Eu também tirava um curso outra vez. Mas fico sempre indecisa quando penso nisso. Em vez de ter bom senso (e talvez mudar-me para a faculdade em frente), se tirasse outro curso estaria indecisa entre Estudos Eslavos ou Italianos.

domingo, 20 de setembro de 2009

Não há risco

Como um amigo meu explicava, é à vontadinha. Na quinta-feira comprei na livraria da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (famosa por nunca ter nada desde que nós andemos à procura de alguma coisa) os Collected Poems de Allen Ginsberg (em edição da Harper) e os Cinquenta Poemas de Ian Hamilton (Livros Cotovia).
Seguindo o itinerário lógico, dirigi-me da livraria ao bar para ir beber um café antes de voltar para a biblioteca. Como os livros não cabiam dentro da mochila, pousei-os em cima da mesa. Encontro uns colegas e pomo-nos à conversa. Saio com eles, e quando estou já a chegar à biblioteca, percebo que não tenho os livros comigo. Entrei em pânico. Enquanto mentalmente me insulto, volto atrás, penso, para verificar o óbvio: os livros teriam desaparecido. Qual quê!
Estão lá, sozinhos, com uma turba indiferente a jogar às cartas sentada ao lado deles. Fiquei mesmo contente. Mas ao pegar neles, senti uma certa melancolia. Não é que não haja «ladrões» de ocasião na Faculdade de Letras, já me roubaram algumas coisas: barras de cereais, lápis, um caderno novo, tudo objectos deixados em cima da mesa biblioteca enquanto vou lá abaixo beber um café. Mas nunca livros. Isto sucede porque a maior parte dos estudantes da Faculdade de Letras não quer saber de livros para nada. Tenho a certeza que não conheci mais de quinze leitores (não contando com professores) a sério em cinco anos de estudante (dois de investigadora) nesta faculdade.
Até me podiam ter levado o Ginsberg e o Hamilton, eu ia ficar chateada, claro, mas ia compreender. Isto mostra que para a maior parte dos meus colegas o livro é uma coisa inútil, não uma tentação. Penso antes que tive sorte, nenhum dos quinze leitores que conheço se sentou por ali àquela hora. Se não agora não me estava para aqui a lamentar de ninguém me ter roubado os livros, mas sim a escrever uma invectiva contra o ladrão em causa. E talvez fosse mais divertido.