Em 2005, a minha madrinha resolveu dar-me um CD com música portuguesa de que ela gostava. Esta era uma das minhas favoritas. Era um CD mesmo muito bom, acho que o melhor que alguma vez me ofereceram (sim, mesmo melhor que a gravação da Decca de La Bohéme, na versão de 1952 de Thomas Beecham). Esta é música de todos os dias. Nem sempre a linguagem não pedestre (como diria Aristóteles) nos pode acompanhar a cada instante. Música às vezes como gente. Como companhia. Melhor que gente às vezes.