quinta-feira, 6 de outubro de 2011

virei o aceno do avesso:
não existia o mais ténue
vestígio de esperança.
o adeus era somente adeus
e não havia nada nas sombras
que se conseguisse tocar.
resta o pequeno prazer da escrita
ao lado do café pousado
sobre a eternidade.

Rui Tinoco, O Segundo Aceno, Edições Sempre-em-pé, 2011.

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