quinta-feira, 17 de março de 2011

Nada serve

Há duas semanas comprou dois livros de Levinas. Nunca chegou a tirar da mesa de cabeceira e a tornar a arrumar nem o Ulysses nem o Concepts of Modern Art. Vai para dois anos que leu o primeiro e deixou a menos de meio o segundo. Tem 24 anos e dentro de treze dias torna-se mestre em literatura grega. Não serve. O que pode querer dizer, como no poema de Sophia, que jamais tornará a servir senhor que possa morrer e que, portanto, não serve ninguém, excluir ou incluir deus nesta especulação é problema de outra ordem, ou simplesmente que não serve. Nada serve. Às vezes nada serve.

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