terça-feira, 9 de março de 2010

[E]m qualquer dos casos, constato que, quando amamos uma cidade e a calcorreamos muito, não é apenas a razão mas também o corpo que, anos depois, num momento de melancolia, reconhece por si mesmo as ruas: as pernas levam-nos sozinhas para o alto da nossa colina preferida, através da neve que cai.

Orhan Pamuk, O Meu Nome é Vermelho, Filipe Guerra (trad.), Editorial Presença, 2007.

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